SÉRGIO CONTI RIBEIRO
Mioma
O mioma uterino é um tumor benigno que se desenvolve a partir do músculo do útero (miométrio), acometendo cerca de 20% das mulheres acima de 30 anos de idade. Os sintomas causados pelos miomas uterinos variam de acordo com seu tamanho e localização no útero. Entretanto, a grande maioria das portadoras de miomas é assintomática, podendo ser acompanhadas periodicamente através do exame clínico e ultra-som.
Quando os miomas causam manifestações clínicas podem determinar abortamentos, sangramentos menstruais anormais, dor, compressão de estruturas adjacentes (bexiga e intestino) e infertilidade, devendo então ser tratados.
A miomectomia (retirada apenas dos miomas) é o tratamento cirúrgico conservador para mulheres portadoras de miomas sintomáticos, e que manifestam anseios reprodutivos ou simplesmente desejem preservar seu útero. Deve também ser considerada em casos de infertilidade sem outras causas associadas.
A miomectomia laparoscópica e a miomectomia histeroscópica podem oferecer vantagens para algumas pacientes com miomas, porém devem ser realizadas por profissionais capacitados. A realização deste procedimento conservador por via laparoscópica parece apresentar melhores condições de pós-operatório e recuperação cirúrgica. Além disso, possibilita menor formação de aderências pélvicas.
A embolização das artérias uterinas é uma alternativa que pode ser utilizada em casos específicos de mulheres com mioma uterino. O risco de insuficiência ovariana (menopausa precoce) decorrente deste tipo de procedimento deve ser discutido sempre, reduzindo sua indicação nas pacientes jovens ou naquelas ainda desejosas de gestações.
A histerectomia (retirada do útero) pode ser oferecida como opção terapêutica para mulheres que não apresentam interesse em ter filhos ou em manter o útero. O procedimento pode ser realizado por via vaginal ou laparoscópica, evitando o inconveniente da cicatriz abdominal.
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